O Brasil assinou, em Viena, o acordo de criação da academia e tornou-se membro fundador da organização.
De acordo com o ministro-chefe interino da Controladoria-Geral da União, Luiz Navarro, a academia vai oferecer cursos para formar profissionais capacitados em combater a corrupção.
Além disso, a academia terá uma plataforma para o diálogo entre os representantes dos países que fazem parte da organização.
"É uma iniciativa muito importante, que foi discutida em várias oportunidades. Já tem uma sede, que fica nos arredores de Viena, e vai funcionar com professores peritos no combate e prevenção à corrupção. Também haverá treinamento para diversos públicos em técnicas avançadas na área", disse Navarro.
Segundo ele, um dos objetivos dos países-membros é criar sedes regionais da academia. "O Brasil pleiteia uma dessas sedes regionais, mas a academia foi recém-criada. Por isso, deve demorar um pouco." A organização também conta com o apoio do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) e é reconhecida pela Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).
A academia poderá complementar a assistência técnica fornecida pelo UNODC para a implementação da Convenção da ONU contra a corrupção. Por ter assinado o acordo antes do final deste ano, o Brasil participará da Assembleia de Partes, órgão máximo de direção da organização.
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