Sobre incompetência, "democracia" e falta de palavra - esclarecimento

Um breve histórico da posição do poder público a respeito do balneário:  Por duas vezes, a prefeitura de Águas da Prata marcou uma reunião com os vereadores para conversar sobre o Balneário.  À primeira, na própria prefeitura, compareceram também pessoas interessadas no assunto  e perguntados sobre o que se conversou, disseram que nada de importante, apenas sobre a necessidade de se fazer alguma coisa com ele. Ora, ninguém marca uma reunião para divagações - ficou claro que a presença de outras pessoas  inibiu a conversa verdadeira.

Na segunda, em sessão da Câmara, no dia 10 de maio,  o presidente avisou que o prefeito iria à Câmara para discutir sobre o balneário, às 18 horas do dia 17.

A população foi avisada por e-mail e redes sociais e, diante da importância do assunto, compareceu em massa.  Acontece que a reunião, que era às 18 horas, começou às 17, e estavam lá vários secretários municipais, ocasião em que se discutiu sobre tudo, menos o balneário. De novo, a presença dos munícipes impediu a conversa.
Diante do descontentamento da população, marcou-se outra reunião agora oficial e no anfiteatro para discutir o assunto.  A reunião foi proveitosa e decidiu-se que no dia 14 de junho, às 19 horas, as pessoas entregassem por escrito suas idéias e sugestões para só então se tomar uma medida. Nas palavras do prefeito "vou errar ou acertar junto com a sociedade."

Até aí tudo parecia uma demonstração de gestão participativa e democrática que fez com que as pessoas começassem a colocar no papel alguns projetos. Houve , na ocasião, o compromisso de não se mexer em nada até que se avaliassem os projetos.

Muito bem,  dia 7 de junho, faltando uma semana para a reunião em que se conhecerá as ideias e sugestões da população, o prefeito destroi todo a calçamento de pedras da área externa, faltando com a palavra empenhada.  
Isso,  mais as reuniões em que nada se discutiu, mais um  suspeitíssimo anúncio de venda casada do balneário com o  Hotel Panorama,  no site de uma imobiliária do ABC , estranhamente retirado da internet assim que se comentou o assunto na prefeitura, mais a pressa em se "arrumar" a área externa, tudo isso nos remete à possibilidade de que haja um interessado no balneário. Como temos ideia de quem seja o interessado, já protocolamos um documento de conhecimento prévio do resultado de uma possível licitação.
Águas da Prata exige respeito. Esse balneário já estaria reformado e funcionando se houvesse seriedade, competência e vontade política para tal.  A cada administração temos ou prefeitos mal intencionados que usam o cargo para se servir ao invés de servir, que usam o dinheiro público como se fosse seu ou pessoas despreparadas e descomprometidas com o interesse público. Até quando?