Em um pronunciamento duro, feito de improviso, Lula criticou a falta de entendimento entre os diversos chefes de governo que se reuniram até a madrugada desta sexta-feira e enviou um recado aos países ricos, que nas palavras do presidente foram à conferência para "barganhar".
Lula justificou a decisão de contribuir para o fundo afirmando que, para o mundo desenvolvido, conseguir que todos os seus cidadãos "tomem café da manhã, almoço e janta" era uma coisa do passado. Mas que para muitos países da África, América Latina e Ásia "isso ainda é uma coisa do futuro", arrancando palmas da plateia.
Ele destacou que o dinheiro dos países ricos para auxiliar os pobres a enfrentar o aquecimento global não deve ser encarado como uma esmola, mas um "pagamento pela emissão de gás estufa feita durente dois séculos por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro".
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