Da Importância dos Jardineiros

“O que é mais importante? O jardim ou o jardineiro? É o jardineiro. Havendo um jardineiro, mais cedo ou mais tarde, haverá um jardim. Um jardim sem jardineiro, logo desaparecerá. O que é um jardineiro? Uma pessoa cujo pensamento está cheio de jardins. O que faz um jardim são os pensamentos do jardineiro.
O que faz um povo são os pensamentos daqueles que o compõem”
Rubem Alves

sábado, 16 de julho de 2011

Alça viária, uma questão de vida ou morte

Em 60 dias Prata terá projeto de desvio do Trânsito


Promessa foi feita  pelo secretário adjunto de transportes, Moacir Rossetti, no dia 14, ao Deputado Paulo Teixeira, prefeito, vereadores e representantes da sociedade civil .
Em 60 dias, o DER deverá apresentar o projeto executivo e o plano de viabilidade técnica para a construção de uma Alça Viária em Águas da Prata. O anúncio foi feito pelo secretário adjunto dos Transportes, Moacir Rossetti, em audiência marcada pelo Deputado Federal Paulo Teixeira, no último dia 14 de julho, na Secretária de Transportes do Estado de São Paulo.


Além do deputado, participaram da audiência o prefeito de Aguas da Prata, Samuel Binatti, os vereadores, Angelo Oliveira (presidente da Câmara), Maria Aparecida Francisco (Cida Star), Jair Monteiro (Coalhada) e Reginaldo Antonio de Lima, além dos representantes da Sociedade Civil, Yara Cavini (GUARÁ) e Clóvis Tavares de Lima (Caminho da Fé).
Esta não foi a primeira audiência neste sentido. Somente o atual prefeito esteve na Secretaria com o mesmo objetivo em quatro ocasiões. Os demais prefeitos também fizeram uma audiência anual na Secretaria, ou com o mesmo objetivo, ou para tratar da duplicação da pista que liga São João a Águas da Prata.


A novidade é que agora, além do Estado ter dinheiro para fazer a obra, o contrato com a Renovias, a concessionaria que cuida das estradas da região está chegando à sua fase final e os nove quilômetros de duplicação ( da saída de São João, perto do Recinto de Exposições até a Churrascaria), tem que sair do papel, para que a ausência de obra não fira o equilíbrio-financeiro do contrato.


Mas há um grande problema: a duplicação termina dentro da cidade, criando um funil com os carros que viriam embalados pela velocidade da pista dupla.
O que já é um problema hoje, poderia ficar ainda pior.A pista separa a cidade em duas faixas. Todos os equipamentos públicos – escola, creche, posto de saúde, Prefeitura, Balneário e Centro de Esportes ficam de um lado. Do outro estão os bairros mais populosos. Ainda que seja uma rodovia, não há nenhuma previsão de construção de passarelas. Crianças atravessam a pista duas vezes ao dia e ainda andam margeando a rodovia. Não é preciso muita imaginação para saber o que vai acontecer se não desviar o trânsito.


Rossetti foi muito positivo e disse aos presentes que falaria com a Renovias, para ver se há possibilidade de parceria e que em cerca de 15 dias, entraria em contato com o deputado, para informar sobre esta possibilidade. O que não inviabiliza a concretização do projeto executivo pelo DER.
A proposta é que a alça viária seja construída a partir do segundo trevo de acesso ao Bairro Alegre, no sentido São João- Prata. A rodovia que contornaria a cidade sairia pelo lado direito, na altura do Sítio Alegre e seguiria até a atual o trevo de acesso ao Bairro Fonte Platina, antes do pedágio.

Já a duplicação a ser feita pela Renovias, encurtaria 4 quilômetros.   Do trevo do Alegre até a Prata, seguiriam em pista simples, mas apenas para carros de passeio. Caminhões utilizariam obrigatoriamente a alça viária.
O ex-vereador Manoel da Silva Ferreira é um antigo defensor desta tese. Ele chegou a fazer um esboço de projeto – o único que existe - e segundo conta, a alça viária teria 7km de extensão. Ele afirma que no trecho há duas obras de arte mais importantes que poderiam encarecer o projeto: uma ponte, a ser feita sobre um córrego e uma passagem de nível para a via férrea, já na chegada na Fonte Platina.
Uma das intenções da alça viária é favorecer o fluxo de veículos de passeio dentro da cidade, privilegiando o turismo e evitando a poluição sonora  e do ar, com o tráfego pesado de veículos que não combina com uma pacata Estância Hidromineral. Para os motoristas dos caminhões o desvio apressará a viagem.
Fonte: jornal O Município

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